quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A avaliação na educação brasileira



Depois de tantos anos sentados nas carteiras da escola, hoje com um pouco mais de conhecimento sabemos que as avaliações não foram, não é e nunca serão neutras. Visando um padrão de qualidade, a avaliação se tornou um instrumento de tortura para muitos estudantes.
Tendo como base um currículo bastante obscuro o professor prepara seus alunos,almejando melhores resultados, para uma maratona de provas (ANEB, ANRESC, Prova Brasil, Provinha Brasil, etc.) .
A avaliação escolar deve ser repensada, já que perdeu seu caráter de compromisso com a aprendizagem, hoje se avalia constantemente , conteúdos que  a escola julga ser essencial.
Podemos utilizar a avaliação como instrumento transformador, quando fazemos dela ( a avaliação) um mecanismo para obter ótimos resultados na aprendizagem; Não se deve confundir avaliação com nota ou conceito.

IDEB( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e Prova Brasil

 
Enviado por em 22/03/2011



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Analisando o texto de Marcuschi

Texto: Produção Textual, análise de Gêneros e Compreensão
autor: Luiz Antônio Marcuschi

Os gêneros textuais são instrumentos sociais que servem de mecanismos de controle e poder, assim como o discurso a muito debatido em nossas aulas de TAELP, que teve como base o texto “a ordem do discurso” de Michel Foucaut. São através dos gêneros que podemos exercer e valer os nossos direitos, debater, defender ponto de vista e ser notado pela sociedade.
O nosso país se nomeia democrático (garantindo a liberdade de expressão), onde todos tem o direito de exprimir-se livremente, porém o que podemos perceber é uma censura fantasiada de democracia, onde nossas palavras são cessadas; nem tudo que produzimos ou pensamos pode se repassado. Se a linguagem é um sistema que garante o poder, como fazer para exercer essa liberdade?
O mundo é composto de diferentes culturas, os gêneros também variam entre os países e cidades, podemos notar até mesmo no território brasileiro, onde o regionalismo impera; o Brasil é bastante heterogêneo culturalmente, entretanto a maioria dos livros didáticos não utilizam essa linguagem por considerá-la um elemento não integrante da norma culta da língua, a pluralidade cultural e banalizada e considerado trivial, não devendo fazer parte do contexto da sala de aula. Valoriza-se demais uma unica cultura, a da classe dominadora e elitizada
O respeito a diversidade é ignorado, tanto pela sistema educacional quanto pela sociedade em geral, a intolerância e o preconceito cultural e evidente no meio social. A Linguagem sendo um meio de ação e inserção social não deve ser excluído em suas diferentes formas. Uma educação sensível , que visa incorporar as culturas deve ser o foco de um novo sistema educacional que o Brasil tanto almeja.
O texto de Luiz Antônio Marcuschi, ao mesmo tento que nos relata fatos novos, nos leva a relembrar questões que já foram discutidas nas escolas e que até agora só ficaram nas teorias.

Reflexão sobre o livro didático

A coleção Tin-Do-Le-Lê ( uma proposta para o ensino fundamental) da autora Waldirene Dias Mendonça, utiliza uma metodologia própria, atualizada de acordo com a nova regra ortográfica. O livro trabalha oralidade, leitura e escrita, se baseando em diferentes gêneros textuais ( receita culinária, texto de dicionário, anúncio publicitário, sumário de revista, encarte, jornal, cartaz, panfleto, bilhete, passagem rodoviária e      
e-mail).
O texto refletindo sobre a prática da aula de português de Irandé Antunes, tenta levantar uma discussão sobre as práticas inadequadas e errônea, que alguns educadores tendem a ensinar para os seus alunos. Segundo os objetivos gerais de língua portuguesa para o ensino fundamental (PCN), o aluno deverá expandir sua linguagem e utilizá-la com eficácia , sendo capaz de produzir textos orais e escritos coerentes e coesos.
A acomodação ou o medo de inovar de alguns professores, fere ideologicamente seus alunos, alguns livros obsoletos, utilizam textos sem coerência e estimulo, textos que perseguem gerações. As novas ferramentas tecnológicas são instrumentos que devem ser explorados e utilizados nas escolas, pois elas  facilitam a aprendizagem ( como escrever e enviar um e-mail por exemplo).
A linguagem não é só um mecanismo para que as pessoas possam interagir socialmente, mas também é considerado um instrumento de poder, onde podemos exercer os nossos direitos, assim como relata um outro tópico do PCN; o aluno deve valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões, bem como acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário.
Podemos observar nas escolas que o método tradicional ainda impera, porém há uma singela mudança em algumas cartilhas, que pode servir como um impulso para atualizar todo o sistema educacional.