domingo, 11 de dezembro de 2011

Considerações finais

Ma um período concluído com sucesso, e com ele a certeza do dever cumprido
A disciplina TAELP II nos forneceu a possibilidade de utilizar novas ferramentas para a elaboração de nossos textos.
Nós tornamos autores e leitores ao mesmo tempo, tivemos a honrar de socializar nossos pensamentos,dúvidas e críticas com nossos colegas.
Pretendo continuar a exercer a minha função de autora e da seguimento ao meu blog.

Boas férias para todos

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A avaliação na educação brasileira



Depois de tantos anos sentados nas carteiras da escola, hoje com um pouco mais de conhecimento sabemos que as avaliações não foram, não é e nunca serão neutras. Visando um padrão de qualidade, a avaliação se tornou um instrumento de tortura para muitos estudantes.
Tendo como base um currículo bastante obscuro o professor prepara seus alunos,almejando melhores resultados, para uma maratona de provas (ANEB, ANRESC, Prova Brasil, Provinha Brasil, etc.) .
A avaliação escolar deve ser repensada, já que perdeu seu caráter de compromisso com a aprendizagem, hoje se avalia constantemente , conteúdos que  a escola julga ser essencial.
Podemos utilizar a avaliação como instrumento transformador, quando fazemos dela ( a avaliação) um mecanismo para obter ótimos resultados na aprendizagem; Não se deve confundir avaliação com nota ou conceito.

IDEB( Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e Prova Brasil

 
Enviado por em 22/03/2011



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Analisando o texto de Marcuschi

Texto: Produção Textual, análise de Gêneros e Compreensão
autor: Luiz Antônio Marcuschi

Os gêneros textuais são instrumentos sociais que servem de mecanismos de controle e poder, assim como o discurso a muito debatido em nossas aulas de TAELP, que teve como base o texto “a ordem do discurso” de Michel Foucaut. São através dos gêneros que podemos exercer e valer os nossos direitos, debater, defender ponto de vista e ser notado pela sociedade.
O nosso país se nomeia democrático (garantindo a liberdade de expressão), onde todos tem o direito de exprimir-se livremente, porém o que podemos perceber é uma censura fantasiada de democracia, onde nossas palavras são cessadas; nem tudo que produzimos ou pensamos pode se repassado. Se a linguagem é um sistema que garante o poder, como fazer para exercer essa liberdade?
O mundo é composto de diferentes culturas, os gêneros também variam entre os países e cidades, podemos notar até mesmo no território brasileiro, onde o regionalismo impera; o Brasil é bastante heterogêneo culturalmente, entretanto a maioria dos livros didáticos não utilizam essa linguagem por considerá-la um elemento não integrante da norma culta da língua, a pluralidade cultural e banalizada e considerado trivial, não devendo fazer parte do contexto da sala de aula. Valoriza-se demais uma unica cultura, a da classe dominadora e elitizada
O respeito a diversidade é ignorado, tanto pela sistema educacional quanto pela sociedade em geral, a intolerância e o preconceito cultural e evidente no meio social. A Linguagem sendo um meio de ação e inserção social não deve ser excluído em suas diferentes formas. Uma educação sensível , que visa incorporar as culturas deve ser o foco de um novo sistema educacional que o Brasil tanto almeja.
O texto de Luiz Antônio Marcuschi, ao mesmo tento que nos relata fatos novos, nos leva a relembrar questões que já foram discutidas nas escolas e que até agora só ficaram nas teorias.

Reflexão sobre o livro didático

A coleção Tin-Do-Le-Lê ( uma proposta para o ensino fundamental) da autora Waldirene Dias Mendonça, utiliza uma metodologia própria, atualizada de acordo com a nova regra ortográfica. O livro trabalha oralidade, leitura e escrita, se baseando em diferentes gêneros textuais ( receita culinária, texto de dicionário, anúncio publicitário, sumário de revista, encarte, jornal, cartaz, panfleto, bilhete, passagem rodoviária e      
e-mail).
O texto refletindo sobre a prática da aula de português de Irandé Antunes, tenta levantar uma discussão sobre as práticas inadequadas e errônea, que alguns educadores tendem a ensinar para os seus alunos. Segundo os objetivos gerais de língua portuguesa para o ensino fundamental (PCN), o aluno deverá expandir sua linguagem e utilizá-la com eficácia , sendo capaz de produzir textos orais e escritos coerentes e coesos.
A acomodação ou o medo de inovar de alguns professores, fere ideologicamente seus alunos, alguns livros obsoletos, utilizam textos sem coerência e estimulo, textos que perseguem gerações. As novas ferramentas tecnológicas são instrumentos que devem ser explorados e utilizados nas escolas, pois elas  facilitam a aprendizagem ( como escrever e enviar um e-mail por exemplo).
A linguagem não é só um mecanismo para que as pessoas possam interagir socialmente, mas também é considerado um instrumento de poder, onde podemos exercer os nossos direitos, assim como relata um outro tópico do PCN; o aluno deve valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões, bem como acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário.
Podemos observar nas escolas que o método tradicional ainda impera, porém há uma singela mudança em algumas cartilhas, que pode servir como um impulso para atualizar todo o sistema educacional.





segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas



"Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."

Rubem Alves

EDUCAÇÃO & VIDA

Enviado por em 08/09/2009










quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Exemplos de gêneros textuais


As receitas culinárias tem por finalidade a realização do preparo de determinado alimento. Apresenta estrutura distinta:
Ingredientes: elementos que serão necessários no preparo; acompanhados ou não de numerais que representam a quantidade a ser utilizada.
Modo de preparo: expõe instruções de como a pessoa deve proceder na realização da receita.




Existem diferentes tipos de convite: casamento, aniversário, formatura entre outros, porém em sua confecção deve haver elementos para que ajude o leitor na sua interpretação, são eles: data, hora, local, nome da pessoa que está sendo convidada e tipo de comemoração.

A fábula é um texto que tem como finalidade moralizar costumes e comportamentos. Sua estrutura pode apresentar conceitos narrativos com alguns trechos descritivos.






quarta-feira, 21 de setembro de 2011

PROFESSORES X TECNOLOGIA

Não podemos definir a educação formativa utilizando apenas uma palavra, pois esta se caracteriza por um conjunto de ideias, que tem como foco principal a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos.
A avaliação só é considerada formativa quando ela tem por objetivo informar o que o aluno aprendeu, suas dificuldades e facilidades em relação ao conteúdo administrado na sala de aula; Quando o professor é informado sobre os impactos reais de seu trabalho; E quando a avaliação se coloca à disposição de auxiliar o aluno.
Outra questão a ser discutida e a avaliação, que sempre foi considerada classificatória, excludente e punitiva na educação básica, em uma nova maneira de se pensar a educação de forma continua, a nota não é o foco, e sim a aprendizagem adquirida em toda uma vida acadêmica.
Os erros tão exaltados em nossas escolas tradicionais, e é tido como um elemento de punição e repressão, porém em uma escola democrática se visa a qualidade, ética , a transformação e principalmente os avanços de seus alunos; a educação formativa enxergar o mundo educacional de um novo ângulo.
Em minha vida escolar tive contato com diversos professores, muitos me serviram como exemplos positivos( acreditar no potencial do aluno) outros negativos ( desrespeito, apatia e comodidade), mas em todos os casos a avaliação era uma questão delicada, se valorizada o erro e menosprezava os acertos, os alunos não podiam se manifestar e o pouco que podíamos falar deveria fazer parte do senso comum.







quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A falácia do discurso

Coisas fascinantes são os discursos, alguns podem ser traiçoeiros, outros são ligeiros e frívolos, alguns têm que ser engolidos, outros são dolorosos, alguns sobrevivem a seus próprios donos, alguns são alegres, outros explosivos, alguns são ilusórios e muitos deles são solitários há anos que não vêm acompanhados de um só pensamento.
A sociedade necessita da verdade, mas de que lado está a verdade? Como é constituída? E a quem interessa essa verdade?
O discurso, aquele que se tem como verdadeiro, age seguindo um mecanismo de poder, olha-se para quem o está  realizando para depois o legitimar , sendo assim a construção do discurso está interligada a uma classe dominadora.
A escola além de transmissora de conhecimentos, tem como obrigação, construir educandos questionadores e formadores de opinião e não seres acomodados e submissos.
Como futuro educadores, a nossa principal missão é ajudar os alunos a terem um senso crítico, fugindo do senso comum tão evidente em nossa sociedade.