A coleção Tin-Do-Le-Lê ( uma proposta para o ensino fundamental) da autora Waldirene Dias Mendonça, utiliza uma metodologia própria, atualizada de acordo com a nova regra ortográfica. O livro trabalha oralidade, leitura e escrita, se baseando em diferentes gêneros textuais ( receita culinária, texto de dicionário, anúncio publicitário, sumário de revista, encarte, jornal, cartaz, panfleto, bilhete, passagem rodoviária e
e-mail).
O texto refletindo sobre a prática da aula de português de Irandé Antunes, tenta levantar uma discussão sobre as práticas inadequadas e errônea, que alguns educadores tendem a ensinar para os seus alunos. Segundo os objetivos gerais de língua portuguesa para o ensino fundamental (PCN), o aluno deverá expandir sua linguagem e utilizá-la com eficácia , sendo capaz de produzir textos orais e escritos coerentes e coesos.
A acomodação ou o medo de inovar de alguns professores, fere ideologicamente seus alunos, alguns livros obsoletos, utilizam textos sem coerência e estimulo, textos que perseguem gerações. As novas ferramentas tecnológicas são instrumentos que devem ser explorados e utilizados nas escolas, pois elas facilitam a aprendizagem ( como escrever e enviar um e-mail por exemplo).
A linguagem não é só um mecanismo para que as pessoas possam interagir socialmente, mas também é considerado um instrumento de poder, onde podemos exercer os nossos direitos, assim como relata um outro tópico do PCN; o aluno deve valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões, bem como acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário.
Podemos observar nas escolas que o método tradicional ainda impera, porém há uma singela mudança em algumas cartilhas, que pode servir como um impulso para atualizar todo o sistema educacional.